quinta-feira, 12 de julho de 2012

A história de Ferreira Gullar


 José Ribamar Ferreira, popularmente conhecido como Ferreira Gullar, é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista, ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Nascido no dia 10 de setembro de 1930, em São Luis, possui muitos prêmios relativos à poesia brasileira.

Sobre o seu nome, o poeta disse o seguinte: "Gullar é um dos sobrenomes de minha mãe, o nome dela era Alzira Ribeiro Goulart, e Ferreira é o sobrenome da família, eu então me chamo José Airton Dalass Coteg Sousa Ribeiro Dasciqunta Ribamar Ferreira; mas como todo mundo no Maranhão é Ribamar, eu decidi mudar meu nome e fiz isso, usei o Ferreira que é do meu pai e o Gullar que é de minha mãe, só que eu mudei a grafia porque o Gullar de minha mãe é o Goulart francês; é um nome inventado, como a vida é inventada eu inventei o meu nome".

Ferreira Gullar foi um dos fundadores da revista “A ilha”, que lançou o pós-modernismo no maranhão. Um dos seus principais prêmios foi conquistado em 2011, quando ganhou o Prêmio Jabuti, com o livro “Em alguma parte alguma”, que foi considerado o livro do ano de ficção.

As suas principais obras são: “Um pouco acima do chão” (1449) e “A luta corporal” (1954).  Abaixo um trecho do poema “Traduzir-se” de Ferreira Gullar, que por sinal foi cantado por Adriana Calcanhotto:

“Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte — que é uma questão de vida ou morte — será arte?

No link a seguir podemos encontrar mais informações sobre o autor http://www.literal.com.br/ 

Giovanna Tonello e Milena Fontana, bolsistas de extensão do IFRS - Campus Canoas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A vida e a obra de Clarice Lispector


Clarice Lispector foi uma importante escritora e jornalista brasileira. Nasceu na Ucrânia em 1920 e foi naturalizada brasileira por ter chegado ao Brasil com dois anos de idade. Clarice começou a escrever logo depois que aprendeu a ler, ainda na infância, em Recife. Quando tinha 15 anos, seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Após o falecimento da mãe, Clarice estudou em uma escola na Tijuca. Com 19 anos, escreveu seu primeiro conto, “Triunfo”, na revista Pan. Em 1943, no mesmo ano de se formar em Direito, casou-se com o pai de seus dois filhos.
Clarice morou na Itália, onde serviu na Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária de enfermagem.  Enfim, separou-se do marido, que ficou na Europa, e voltou para o Rio de Janeiro com seus dois filhos.  


Após uma série de acontecimentos na sua vida, entre eles a sua quase morte e a hospitalização de seu filho, Clarice é hospitalizada e morre no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57º aniversário.
Clarice, durante sua vida, publicou várias obras e até a manhã de seu falecimento, ainda ditava frases para sua amiga.


Giovanna Tonello e Milena Fontana, bolsistas de extensão do IFRS - Câmpus Canoas