Abaixo, deixamos um dos muitos poemas de sua autoria:
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógioseguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada
e inútil das horas.
QUINTANA, Mario. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 2005. p.50
Link com informações sobre o autor:
http://www.releituras.com/mquintana_bio.aspJuliane Schröeder e Letícia Cardoso, bolsistas de extensão do IFRS - Campus Canoas
Nenhum comentário:
Postar um comentário